“As lágrimas não são aquelas que saem dos olhos e rolam pelo rosto mas são aquelas que saem do coração e descem a alma.”
quinta-feira, dezembro 11, 2008
ESPERANÇA e FORÇA
Para mais informações consultem:
http://www.azoresglobal.com/canais/noticias/imprimir.php?id=8394
segunda-feira, novembro 24, 2008
sonho

Não vivo do passado
raramente me arrependo de algo que tenha feito.
Mas as pessoas que passaram pela minha vida
continuam presentes. Todas.
E vou-me perguntando como será que a vida correu
a algumas das quais não sei há imensos anos.
E que pessoas farão, hoje,
parte da minha vida que o futuro se encarregará de apartar?
Ainda ontem dei comigo a pensar isto...
Toda a minha vida é uma saudade imensa,
não só do que foi,
mas do que poderia ter sido,
se as coisas não fossem só o que foram.
Vivo mais na lembrança do que não foi,
do que de aquilo que realmente foi.
E nessa lembrança do que nunca existiu,
nesse desfiar de reminiscências da minha memória
vejo que mesmo aquilo que foi
só o foi por metade:
a outra metade da vida era já sonho
para ser sonhado hoje.
quarta-feira, novembro 05, 2008
PRETO & BRANCO

Duas cores ou três verdades?
A percepção básica de como as cores são criadas é o primeiro passo para chegar a respostas correctas. Podemos avançar de imediato com dois exemplos de existência de cor. A cor de um objecto tangível é o resultado de pigmentos ou agentes colorantes moleculares, como no caso de uma maçã vermelha, cuja a cor da casca é o resultado de agentes colorantes na superfície da maça. O mesmo se passa com uma pintura de uma maça vermelha, em que o que se vê é o resultados de pigmentos vermelhos utilizados para a criação de uma imagem.
No entanto, a cor de uma maça vermelha, quando vista num televisor ou no monitor de um computador, nada mais é que o resultado de uma luz colorida. Ou seja, é criada por fótons - que são as partículas elementares mediadoras da força electromagnética - a luz vermelha, transmitidos num sistema electrónico. É importante conhecer ainda o conceito das cores primárias, sendo que a regra fundamental tem base no facto de existirem três cores que não se conseguem obter através da mistura de outras cores. São elas o vermelho, o azul e o amarelo, Depois de chegarmos a duas categorias diferentes da cor - e geradas por pigmento e as geradas pela luz - e de compreendermos as cores primárias, podemos encontrar as respostas possíveis à grande questão: o preto e o branco são cores?
RESPOSTA número 1
O preto e o branco são cores quando gerados pela luz? Sendo o preto a ausência da luz, não se pode considerar que seja uma cor gerada pela mesma. É uma teoria simples de testar, bastando entrar num laboratório para revelação de fotografias, o tradicional quarto escuro, para verificar a total ausência de fótons. O branco, por sua vez, é a mistura de todas as cores e é, por isso uma cor. A luz parece não ter cor, ou seja branca. A luz do sol é luz branca, composta por todas as outras cores do especto, o que se prova pela existência de um simples arco-íris. Só conseguimos ver as cores dos raios de sol quando em condições atmosféricas "dobram" os raios de luz e criam um arco-íris. Isto também é facilmente comprovável com um prisma. Como a soma de todas as cores resulta em cor, esta é chamada a Teoria Aditiva.
RESPOSTA número 2
Depois de falarmos na Teoria Aditiva, podemos falar na Teoria Subtractiva. Aqui explica-se que as cores primárias no mundo da arte são o vermelho, o amarelo e o azul, sendo se falarmos de impressão, as cores primárias são consideradas o ciano, o magenta e o amarelo. Colocamos então a pertinente questão: o branco e o preto são cores quando existem como pigmentos ou como agentes colorantes moleculares?
Qualquer químico vai responder e confirmar que o preto é uma cor. Aqui existe uma forma simples de o demonstrar, bastando a combinação das três cores primárias em tinta líquida ou até em corante alimentar.
Portanto, se alguém disser que o preto é ausência de cor, é possível replicar com a seguinte pergunta: " Então o que se encontra dentro de um tubo de tinta preta?", suportando a resposta com o facto do preto ser considerado uma cor quando se fala de cores de pigmentos e agentes colorantes.
E o branco é uma cor? Diz-se que não, mas até a Teoria da Cor é possível provar que nada no mundo é " ou preto ou branco".
RESPOSTA número 3 - toda a verdade-
A cor existe no contexto da visão, havendo três partes no processo de percepção da cor: o meio, o veículo e o receptor. O meio é a existência da cor enquanto pigmento/colorante ou enquanto luz. O veículo é a forma como essa cor é transmitida e o receptor influencia por último, uma vez que a cor vai depender da forma como o olho humano a vê. Uma cor existe e ninguém a vê?.
Metade da resposta correcta à questão acerca do "ser ou não ser" do preto e branco é uma combinação da resposta 1 e da resposta 2. No entanto, falta ainda a outra metade da solução deste dilema. Falta explicar como vemos a cor. A cor de um objecto tangível resulta de um agente colorante molecular, sendo que a vemos porque o objecto a reflecte para o olho. Cada cor é o efeito específico de uma onda especifica de um especto. No caso da maça vermelha, essa é a cor predominante porque ela reflecte a onda 440nm do espectro da cor, que corresponde ao vermelho. Aplica-se então a mesma teoria ao preto e branco. O preto não é uma cor. Um objecto de cor negra apenas absorve todas as cores do espectro visíveis e não reflecte nenhuma. Em física, um corpo preto é um perfeito absorvente de luz. O branco, por sua vez, é uma cor. O branco reflecte todas as cores de um aspecto visível para os olhos. Ou seja, as cores são apenas o grau do que está presente na luz reflectida por aquilo que vemos. Ou seja, a cor reflecte ondas de um espectro ao qual a nossa retina responde, sendo que o meio é o processo de reflectir e o receptor é aquele que vê.
domingo, outubro 19, 2008
terça-feira, setembro 02, 2008
quinta-feira, julho 17, 2008
SEXY

Cozinhar é
sexy!
Ingredientes frescos, auma pitada de criatividade e um toque de ousadia. Tudo regado com um bom vinho, num ambiente especial. Cozinhar pode ser uma forma de dizer "Amo-te" ou "Desejo-te". É o prazer de dar prazer.
Comida e sensualidade andam de braços dados.
E sobre isso não restam duvidas. No amor e á mesa, os sentidos estão em estado de alerta, aguçados, prontos para a descoberta e para o prazer.
"Tudo tem a ver estarem juntos.
A sensualidade está ligada à parte emocional, à sensualidade, aos cinco sentidos".
quinta-feira, julho 03, 2008
CANSAÇO

Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
E um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
Não. Cansaço por quê?
É uma sensação abstrata
Da vida concreta —
Qualquer coisa como um grito
Por dar,
Qualquer coisa como uma angústia
Por sofrer,
Ou por sofrer completamente,
Ou por sofrer como...
Sim, ou por sofrer como...
Isso mesmo, como...
Como quê?...
Se soubesse, não haveria em mim este falso cansaço.
(Ai, cegos que cantam na rua,
Que formidável realejo
Que é a guitarra de um, e a viola do outro, e a voz dela!)
Porque oiço, vejo.
Confesso: é cansaço!...
Álvaro de Campos
quarta-feira, junho 25, 2008
OLHAR ...
sexta-feira, maio 09, 2008
Quem sou eu?
Ler esta frase ou ouvi-la sempre me fez pensar sobre : Quem sou eu ?
Como responder a esta pergunta sem olhar para todo o eu que fui e todo o eu que sonhei ser, ou ainda, ao eu que gostava de ser mas que de todo continuo a fazer o meu melhor para sê-lo.
Olhando para o passado vejo que ouveram muitos "eus" dentro de mim que precisaram vir ao de cima para eu poder perceber com maior clareza o eu que gostava de ser. Precisei tropeçar nos meus medos e egos, nas minhas sombras para poder perceber que existiam e que poderiam fazer da minha vida um eterno andar em círculos ou servirem de degraus para os próximos passos em direcção ao que descobri queria ser.
O tempo do verbo é mesmo este :"queria". Já que ao longo do caminho fui mudando e mudando e mudando, e as muitas mudanças deram origem ao processo de descascar as várias camadas dos "euzinhos".
Ouvi de muitas bocas : pensei que já tinha tratado disto ou isto é assunto resolvido.
Ouvi-me dizer as mesmas frases também cada vez que alguém ou algo me fazia defrontar com os padrões que tinha trabalhado tanto para transformar ou largar de vez na esperança deles desaparecerem.
Bem, feliz ou infelizmente quando começamos o processo do descascar as camadas dos "euzinhos" é um aprofundar de tudo sempre.
Por exemplo, quando queremos trabalhar o perdão começamos por primeiro limpar a "raiva" ou "mágoa" associadas a(s) pessoa(s) ou situação(s).
Quando finalmente conseguimos olhar para "aquele(a) tipo" e pensar que ele(a) já não me desperta raiva ou nenhum dos sentimentos "pesados" relacionados a ele anteriormente é o começar de toda uma "revolução" interna e externa.
Depois de não "sentirmos" precisamos aprender o processo seguinte que é o da compreensão e compaixão, que nesta fase é conseguir se colocar no lugar do outro e ver tudo através do ponto de vista dele(a). Nem sempre é fácil fazer isto, em especial porque nem sempre temos os mesmos conceitos que o outro(a) tem e que o(a) fez agir de tal forma.
Mas quando chegamos neste patamar, começamos a abrir o nosso coração e quanto mais abrimo-nos a isto, mais sentimos compaixão e de repente esta compaixão se transforma em perdão, aceitação... amor.
Para cada lição ou acontecimento ou pessoa é um novo desafio de aprender as mesmas lições de distintas maneiras e em graus cada vez mais profundos.
É desta maneira que vamos "descascando" as nossas camadas, que vamos nos tornando no que queremos ou sentimos ser a nossa "essência".
Por isto aprendemos a todo instante a ser quem desejamos ser, e neste processo muitas vezes vamos de novo nos deparar com os "euzinhos" e nem por isto devemos achar que "evoluímos" pouco. Nada disto, quanto mais os "euzinhos" aparecerem mais firme deve ser a sua vontade de transformar a si mesmo, porque eles só se rebelam quando sentem que estão perdendo terreno, ou seja, estão tendo cada vez menos poder sobre nós "euzinhos".
Um dia em fim vamos chegar ao nosso cerne e descobrir o ser lindo que somos todos e que as "sombras" dos "euzinhos" eram necessárias para crescermos e verificarmos que podemos tudo.
Por isto, é que somente cada um de nós sabe a própria delícia de ser o que se é.
Mesmo que tudo esteja parecendo andar ao contrário do que se quer, acredita que estamos no lugar certo, no momento certo e fazendo o que é suposto estarmos fazendo neste exato momento.
Só precisamos de parar um pouco e saber apreciar, validar, o que já fomos, o que somos e todo o trabalho já feito. Depois é seguir o nosso caminho em direção ao que verdadeiramente somos, o nosso : Eu Sou !
E lembra somos deuses em ação !
Somos tudo o que "acreditarmos" ser e vivemos tudo o que "acreditamos" precisar viver."
quinta-feira, abril 24, 2008
sexta-feira, abril 18, 2008
OBRIGADO
segunda-feira, março 24, 2008
ESPERAR

quinta-feira, março 13, 2008
A vida e a morte

Que merda de poder temos? Será que somos mesmo seres superiores. A nossa superioridade nem sequer nos serve para contornarmos o nosso fim. Não que eu tenha medo da morte. Para mim, este “medo” aumenta exponencialmente quando penso em pessoas que me estão próximas. Eu que nem sequer acredito em algo posterior à morte. Isso é, na minha opinião, uma fábula que os humanos contam para evitar esta dura realidade. Resta-me saber que posso em vida fazer obras para os que hão-de vir.
Por isso nunca deixem de dizer que gostam das pessoas porque pode muito bem ser a última vez que lhe podem dizer. Não deixem nada por fazer. "Carpe diem"
AS VEZES

"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então ESQUECER."
Às vezes - As Crónicas da Margarida, Margarida Rebelo Pinto
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
AMIGOS 2
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Da nossa boca, se não palavras ...
Na utopia,
No enovelado de sombras,
Fecho os olhos, mordo as estrelas na carne já azul
Da nossa boca, se não palavras,
Mel de Carvalho
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Amar dentro do peito...

Bocage
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
In Nomine Dei

Vejamos o que o autor escreveu como apresentação de In Nomine Dei:
Informação retirada d' In Nomine Dei, Lisboa, Editorial Caminho, 1993
A Segunda Vida de Francisco de Assis
in A Segunda Vida de Francisco de Assis, Lisboa, Editorial Caminho, 1987
quinta-feira, janeiro 31, 2008
charlie-chaplin
terça-feira, janeiro 29, 2008
domingo, janeiro 27, 2008
segunda-feira, janeiro 21, 2008
PALAVRAS I
Palavras nuas que beijas
De repente coloridas
(O nome de quem se ama
Palavras que nos transportam