quarta-feira, outubro 10, 2007

RASCUNHOS

Há manchas no quadro,
e não a nada que apague dores,
flores, risos, coisas...
Imediatamente, eu procuro, procuro formas...
Leio versos profundos que rasgam
o coração com amor, amor riscado,
riscante, desenhado, formas são construídas,
e as páginas vão sendo escritas...
Amor que vira futilidade.
É como viver,
mesmo não tendo muitos motivos,
é como desenhar, e não saber o que.
Como, o que pensar, pra quê?
Pego - me pensando assim...
Meus rascunhos, no quadro,
feliz por está sendo usado.
Mais há algo a mais, que é preparado.
Como porções mágicas de amor,
e ódio.É entre amor e ódio.
É rascunho,
rascunhado.

(Dara Aimée.)

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