quarta-feira, setembro 19, 2007

Felicidade


Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do Carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, pirata ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...
(Vinicius de Moraes)

A felicidade é uma graça, um estado.
Uma atitude mental.
É um colar de pequenas e valiosas pérolas
que podem adornar a nossa vida,
os nossos dias.
Podemos escolher ser felizes .
Podemos escolher as lentes com
que observamos o mundo.







segunda-feira, setembro 17, 2007


Já escondi um amor com medo de perdê-lo,
Já perdi um amor por escondê-lo....
Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,
Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava da minha vida,
Já me arrependi por isso...
Já passei noites a chorar até adormecer,
Já fui dormir tão feliz,
Ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
Já acreditei em amores perfeitos,
Já descobri que eles não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram,
Já decepcionei pessoas que me amaram...
Já passei horas em frente ao espelho
A tentar descobrir quem sou,
Já tive tanta certeza de mim,
Ao ponto de querer desaparecer...
Já menti para depois me arrepender,
Já disse verdades
Das quais também me arrependi...
Já fingi não dar importância a pessoas que amei,
Já sorri ao derramar lágrimas de tristeza,
Já chorei de tanto rir...
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,
Já deixei de acreditar nas que realmente valiam...
Já tive crises de riso quando não podia...
Só para depois chorar quieto no meu canto...
Já senti muita falta de alguém,
Mas nunca lhe disse...
Já gritei quando deveria calar,
Já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,
Outras vezes disse o que não pensava para magoar outros...
Já fingi ser o que não sou para agradar uns,
Já fingi ser o que não sou para desagradar outros...
Já contei piadas e mais piadas sem piada,
Apenas para ver um amigo mais feliz...
Já inventei histórias de final feliz
Para dar esperança a quem precisava...
Já sonhei demais,
Ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro,
Hoje é no escuro onde vivo...
Já caí inúmeras vezes
Achei que nunca me iria reerguer,
Já me reergui inúmeras vezes
Achando que não cairia mais...
Já liguei para quem não queria
Apenas para não ligar para quem realmente queria...
Já corri atrás de um carro,
Por ele levar alguém que eu amava embora
Já chamei pessoas próximas de "amigo"
E descobri que não eram;
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada
E sempre foram e serão especiais para mim


Autor desconhecido

quinta-feira, setembro 13, 2007

TRISTEZA

Resisto enquanto posso
À tristeza e ao desdém
Vivo comigo a vida a sós
Não olho, não falo, não oiço
Não converso com ninguém

Na tristeza que me invade
As conversas são todas ocas
E às palavras que me dizem
Faço, ás vezes sem querer
Um par de orelhas moucas

O silêncio é tranquilo
A palavra ensurdecedora
Vivo a ver e a ouvir
Mesmo que não queira
Enquanto o coração chora

segunda-feira, setembro 10, 2007

COM O PASSAR DO TEMPO...

Sem perceber,
o universo se modifica
o verso não ratifica
a verdade do interior...

Sem me deter
tento caminhar
arrastando as mazelas,
do que fui, do que sou,
do que quero ser...
Tento buscar!

Acredito no que faço
mas eu erro,
me embaraço,
aprendi a não julgar,
e recomeço!

E se um dia eu puder,
viver o amor verdadeiro,
doação, olhar e atitude...
Vou mergulhar de cabeça
vou tentar viver por inteiro
concedendo ao Amor amplitude!
RITA REIKKE